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  • janeiro 17, 2017

Secretário de Segurança de MS é escolhido porta-voz do Centro-Oeste

Na reunião de todos os secretários de segurança pública do Brasil com o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, nesta terça-feira (17), em Brasília, o secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa, foi escolhido como o porta-voz da região Centro-Oeste do país.

A reunião tem objetivo de discutir a proposta do Plano Nacional de Segurança Pública, lançado pelo Governo Federal, lançado no dia 5.

O plano vai mirar na integração, coordenação e cooperação entre governo federal, estados e sociedade. Entre os pontos principais da proposta, estão a modernização do sistema penitenciário e o combate integrado às organizações criminosas.

Também figuram como prioridades a redução do feminicídio e violência contra a mulher; a diminuição de homicídios dolosos e o combate integrado ao tráfico de drogas e armas. “Vai ser construída a ‘modelagem’ de segurança pública de cada Estado. O que nós queremos é a garantia de investimentos para a nossa pasta, assim como é para a saúde e educação, porque se queremos promover mudanças na segurança do país, precisamos de investimentos”, explica o secretário.

Na reunião, em que também estão presentes os diretores de administração penitenciária dos estados, o objetivo também é discutir medidas imediatas para a crise do sistema penitenciário, “a partir dos relatórios que estão sendo produzidos, e a implantação das medidas previstas no Plano Nacional de Segurança”, afirmou o ministro.

Entre as principais iniciativas está a criação de 27 núcleos de inteligência e o cronograma de execução dos recursos federais liberados no final do ano passado.

Forças armadas – O governo federal autorizou nesta terça-feira (17) a atuação das Forças Armadas nos presídios para fazer inspeção de materiais considerados proibidos e reforçar a segurança nas unidades. O anúncio foi feito depois de reunião entre o presidente Michel Temer e autoridades de todos os órgãos de segurança e instituições militares do governo federal para discutir estratégias de segurança pública.

“Em uma iniciativa inovadora e pioneira, o presidente coloca à disposição dos governos estaduais o apoio das Forças Armadas. A reconhecida capacidade operacional de nossos militares é oferecida aos governadores para ações de cooperação específicas em penitenciárias”, disse o porta-voz da presidência, Alexandre Parola.

Segundo o governo, é preciso que os estados concordem com o trabalho dos militares enviados pelo Ministério da Defesa, mas a segurança interna continua sob responsabilidade dos agentes penitenciários e policiais. “Haverá inspeções rotineiras nos presídios com vistas a detecção e apreensão de materiais proibidos naquelas instalações. Essa operação visa restaurar a normalidade e os padrões básicos de segurança nos estabelecimentos carcerários brasileiros.

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