Secretário de Infraestrutura garante “obras com foco em pessoas”

Currículo com passagens importantes na infraestrutura, como secretário em Maracaju e Ponta Porã, cidade em que chegou a ser reeleito prefeito com o maior índice de aprovação do Estado. Hélio Peluffo, secretário de Estado de Infraestrutura e Logística apresentou ao Rádio Livre, transmitido nesta segunda (13 de fevereiro) ao vivo pela 104,7 Educativa, um resumo da atuação da pasta em áreas importantes, mas mantendo a qualidade de vida das pessoas como meta.

Do período em que coordenou cerca de 200 obras em Ponta Porã, Hélio Peluffo leva para a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística o traço do diálogo e do estudo aprofundado de cada projeto. Uma necessidade que se torna um desafio pelo tamanho e arrojo apresentados no programa de governo. Mas, segundo ele, executada com um quadro de bons servidores, motivados para um salto de modernidade.

De acordo com o secretário Hélio Peluffo, atualmente a pasta toca cerca de 400 obras que juntas contam com R$ 4,6 bilhões. Outro R$ 1,2 bilhão – estimados para arrecadação via Fundersul  – serão encaminhados para novos projetos, que contarão com a participação ativa dos municípios.

A participação dos prefeitos no planejamento da infraestrutura do Estado será efetiva também para aplicação de estimados R$ 2,5 bilhões em recursos do caixa 100, ou seja, de recursos próprios do Governo, possibilitando boas perspectivas para a infraestrutura, “com um 2023 e 2024 com grandes realizações”.

O secretário explicou também sobre atuais e novas obras realizadas pelo Governo do Estado em Campo Grande. São R$ 200 milhões em obras emblemáticas, como a Nova Feira Central, a revitalização do trânsito na Duque de Caxias, melhorias e pavimentação nos bairros Noroeste, Centenário, Nashville e Caiobá, a nova Avenida dos Cafezais (com mais de 2 quilômetros de drenagem), Centro Cultural, Casa do Artesão, Cras, Praça do Tijuca e o acesso às Moreninhas.

Para Peluffo, os projetos tem como fim a melhoria das condições de vida dos moradores das cidades e a meta, discutida em conjunto com o governador Eduardo Riedel, é sempre ouvir as reivindicações da população e dos prefeitos.

Grande projeto de infraestrutura do Estado, a Rota Bioceânica, segundo Peluffo, envolve 102 milhões de dólares para a construção da ponte entre Brasil e Paraguai, mas que deve ganhar atenção e recursos em diferentes frentes. “É necessário aplicar soluções de segurança, com Polícia Federal, Receita Federal, ampliação da rede de assistência social. E também nas alças de acesso, nas rodovias do entorno e anel viário em Porto Murtinho”, explica.

O impacto social nas cidades com grandes empreendimentos, segundo Hélio Peluffo, requer estudos que serão sempre discutidos com os prefeitos. Ribas do Rio Pardo é um exemplo. A indústria de celulose já levou investimentos e empregos, mas crescimento rápido também tem gerado problemas. “Por isso devemos atuar em projetos bons para proporcionar drenagem, organização viária, habitacional, para preparar a cidade. Atuar em parceria com a administração municipal”. 

Peluffo explicou ainda sobre o projeto da Secretaria de Infraestrutura e Logística para um Sistema de Gerência de Pavimentos (SGP) em Mato Grosso do Sul. Ele irá monitorar a situação das estradas estaduais e indicar o melhor momento para executar ações de manutenção e conservação, barateando as manutenções feitas pelo Estado.

E dentre tantas obras Hélio Peluffo deu destaque para um novo caminho no Pantanal: a MS-214, que parte de Costa Rica chegando a Poconé, abre um novo acesso Leste-Oeste no Pantanal Norte e oferece uma nova rota ao Mato Grosso, tudo feito respeitando o meio ambiente, o inventário das águas e ouvindo sempre os moradores. 

Saiba tudo no Rádio Livre desta segunda-feira (13):