BANNER LADO DIREITO 2
Banner 1 (Do lado do nome)
  • setembro 11, 2022

Projeto financiado pelo CNPq fica em segundo lugar em prêmio internacional

Projeto financiado pelo CNPq fica em segundo lugar em prêmio internacional

Estudantes do IFRS desenvolveram absorventes higiênicos de baixo custo e ambientalmente sustentáveis

 

Duas estudantes bolsistas do programa de Iniciação Científica Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) receberam o Prêmio de Excelência, equivalente ao segundo lugar, do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo (Stockholm Junior Water Prize – SJWP), realizado no dia 30 de agosto, na Suécia.

Laura Drebes e Camily Pereira são estudantes de ensino médio técnico do Campus Osório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) e desenvolveram absorventes higiênicos de baixo custo e ambientalmente sustentáveis.

“A ideia do projeto surgiu através de uma conversa que tive com minha mãe sobre absorventes sustentáveis. Nessa conversa eu acabei descobrindo que, quando era mais jovem, [ela] não tinha acesso nem mesmo aos absorventes convencionais”, explica Camily.

 

 

Os materiais absorventes foram produzidos a partir das fibras da palmeira juçara e do pseudocaule da bananeira. Dos resíduos da indústria nutracêutica (de cápsulas de medicamentos), as estudantes criaram um biofilme que envolve a parte interna do absorvente e é colocado dentro de suportes feitos com sobras de tecido.

Na entrega do prêmio, o Instituto Internacional de Águas de Estocolmo destacou que o projeto contribui para a dignidade humana e para o desenvolvimento sustentável. As jovens receberam um certificado, entregue pela princesa Vitória da Suécia, que é a patrona do prêmio.

A Bolsa de Iniciação Científica Júnior do CNPq que Laura e Camily recebem é voltada para estudantes de ensino médio e técnico das escolas públicas que participam de atividades de pesquisa científica ou tecnológica. O programa de bolsas, chamado de Pibic Júnior, tem chamadas regulares para que as instituições de ensino se inscrevam e, ainda, programas excepcionais como o “Meninas na Ciência”, que selecionou o projeto de Laura e Camily.

“Esses estudantes da educação básica, uma vez que tenha a oportunidade de ter uma bolsa Pibic Júnior, continuam com interesse na universidade, muitas das vezes se tornam bolsistas de iniciação científica e vão para o mestrado, para o doutorado, com muito mais sucesso”, ressalta a diretora de cooperação institucional do CNPq, Zaira Turchi.

Projetos de 36 países concorreram na grande final do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo. Laura e Camily foram as únicas representantes do Brasil no evento.

“É um sentimento de muito orgulho, muita honra poder representar e levar o nome da ciência jovem brasileira para o mundo”, destacou Laura.

Deixe Seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *