- setembro 21, 2022
Primeira fábrica nacional de painéis solares é alavanca para crescimento socioeconômico no Paraná e no País, diz ministro Paulo Alvim
Chefe da pasta de Ciência, Tecnologia e Inovações fez visita recente à unidade fabril da Sengi em Cascavel (PR), fruto de investimentos da ordem de R$ 220 milhões, com geração de cerca de 250 empregos diretos
De acordo com o ministro do MCTI, iniciativas como a dos empresários da Sengi têm de ser fortalecidas, pois geram postos de trabalho que favorecem toda atividade econômica do município. “É muito gratificante ver o nível de empreendedorismo e de competência empresarial neste projeto”, comentou Alvim.
Com investimentos da ordem de R$ 220 milhões, a primeira fábrica nacional de módulos fotovoltaicos está na fase de “Ramp-up”, termo para definir a fase inicial do processo de produção. A inauguração oficial está marcada para o dia 21 de outubro deste ano.
No plano de investimento da Sengi, está previsto o lançamento de uma outra fábrica de módulos fotovoltaicos no País, na filial em Ipojuca (PE), com início das operações previsto para março de 2023. Para esta segunda unidade, a empresa aportou outros R$ 220 milhões, que também devem gerar 250 novos postos de trabalho na região.
Segundo, Everton Fardin, diretor da Sengi Solar, as expectativas para a inauguração da primeira unidade são as melhores possíveis, visto que o mercado está aquecido e com gargalos no que diz respeito à fabricação nacional de qualidade de módulos fotovoltaicos. “A Sengi pretende preencher essa lacuna e conquistar uma grande parcela no mercado. Como nossas unidades fabris foram dimensionadas dentro do conceito de ‘indústria 4.0’, teremos um ritmo de produção muito acima do praticado na indústria nacional. E cada um dos processos terá menos de 25 segundos de duração, englobando montagem, transformação e inspeção”, comenta Fardin.
Para Daniel da Rocha, CEO do Grupo Tangipar, a meta é conquistar uma boa fatia deste mercado, que requer mudanças na industrialização mundial, não só do fotovoltaico, mas de todos os setores. “Há cada vez mais a necessidade de se buscar produtos em Centros de Distribuição mais próximos. Dificuldades de abastecimento encontradas durante a pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia mexeu muito com a cadeia produtiva”, aponta.
“Diante disso, haverá uma grande mudança nos setores econômicos, aumentando a demanda por alternativas locais produtivas. Neste contexto, o Brasil tem capacidade e condições para se sair muito bem e assumir papel importante na indústria mundial”, acrescenta o executivo.
Segundo Rocha, o Grupo investiu na Sengi com a certeza de que atingirá os objetivos por meio de uma fábrica moderna, com capacidade produtiva e de qualidade no atendimento interno, além de possibilitar exportações de equipamentos e de tecnologias nacionais.
Os equipamentos a serem produzidos terão potência entre 440 watts e 670 watts, que estão entre as maiores do mercado internacional, e serão manufaturados com tecnologias bifaciais e double glass, que permitem a captação da radiação solar nas partes superiores e inferiores dos painéis fotovoltaicos.
Sobre a Sengi Solar
A Sengi Solar é uma empresa do Grupo Tangipar, que oferece soluções verticais para toda a cadeia de energia, desde fabricação, distribuição até a instalação. Com cerca de 800 colaboradores distribuídos entre matriz e centros de distribuição, a organização atua no segmento energético com geração distribuída, centralizada e comercialização no Mercado Livre, bem como fornecimento e distribuição de equipamentos fotovoltaicos.
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