- fevereiro 17, 2017
Médico veterinário alerta para os cuidados especiais com os pets no verão
Fornecer água à vontade, praticar atividades físicas no início da manhã e final da tarde, controlar pulgas e carrapatos no animal e na casa e mantê-los sempre em locais bem ventilados são alguns dos cuidados especiais que cuidadores de pets devem ter no verão. De acordo com o coordenador do Hospital Veterinário da Unime Lauro de Freitas, Marcus Fróes, a estação requer muita atenção para problemas específicos da época, causados pelo calor excessivo.
O médico veterinário explica também que um dos principais problemas no verão para os pets é a chamada intermação, ou choque de calor, causado por exposição excessiva à alta temperatura. “Para evitá-lo, deixe sempre água fresca à vontade para seu pet e evite realizar atividades físicas nas horas mais quentes do dia. Prefira realizar caminhadas curtas no início da manhã ou final da tarde, quando o dia está menos quente”, orienta Fróes.
O cuidado deve ser redobrado ainda em locais com água, como em praias ou piscinas. “Alguns cães sabem nadar naturalmente, outros não. Por isso, primeiro faça um teste com seu pet na parte rasa de uma piscina ou na beira da praia para ter certeza de que seu animal não entre em apuros. Proteja os ouvidos do seu animal com tampões de silicone, evitando a entrada de água. Após o banho, lave-o com água corrente e o seque. Isso minimiza a possibilidade de desenvolvimento de problemas de pele. Leve sempre saquinhos para coletar as fezes”, lembra.
Como o ser humano, é possível que o animal contraia micoses. “Eles podem se contaminar por meio de objetos ou locais contaminados, como roupas, escovas, camas, areia da praia ou parques. Por isso, evite deixar seu pet em locais de muito transito de animais de rua. Quando for à praia e o animal ficar muito na areia, dê banho quando retornar”, alerta.
Sobre a utilização de acessórios em animais de estimação, que estão na moda pet, o especialista sugere evitar alguns utensílios. “Evite o uso de botinhas, pois abafam as patas e predispõe a formação de infecções nesses locais”. Para raças de focinho curto, como no caso de Pug, Buldogs, Boxer e Shitzu, por exemplo, os cuidados devem ser redobrados: “estes animais têm um mecanismo termoregulador respiratório prejudicado pela formação das vias aéreas superiores”, finaliza o especialista.