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  • maio 27, 2024

JUNTOS PELO RIO GRANDE DO SUL mapeia iniciativas de reconstrução do Estado para potencializar captação de recursos

JUNTOS PELO RIO GRANDE DO SUL mapeia iniciativas de reconstrução do Estado para potencializar captação de recursos

Criada pela social tech Simbi, a página Juntos pelo Rio Grande do Sul está incentivando organizações e negócios sociais a cadastrarem iniciativas para que ganhem visibilidade e aumentem as chances de captar recursos destinados à reconstrução do Estado. O intuito é criar um banco de dados e gestão para a conexão entre quem está trabalhando na ponta e as empresas interessadas em usar o investimento social para apoiar as ações.

SÃO PAULO | Com foco em mapear organizações e negócios sociais que trabalham pela recuperação e reconstrução do Estado e fazer a conexão desses players com potenciais investidores, a social tech Simbi anuncia o lançamento da Juntos pelo Rio Grande do Sul. A proposta da página é criar um ambiente para realizar a conexão entre os que estão trabalhando na ponta e as empresas interessadas em investir em soluções para diminuir os danos causados pela tragédia em curto, médio e longo prazos. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site: https://conteudo.simbi.social/juntos-pelo-rio-grande-do-sul

Para além das ações emergenciais – distribuição de alimentos e água, abrigos temporários, assistência médica, resgate e evacuação, fornecimento de itens de primeira necessidade, apoio psicossocial, limpeza e reconstrução de áreas afetadas, suporte às comunidade vulnerabilizadas e coordenação com autoridades locais –, a reconstrução do Rio Grande do Sul demandará um grande esforço. Com a página, o intuito é  unir organizações e negócios sociais a empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável nacional, que podem contribuir ao direcionar o próprio investimento social para apoiar a reestabilização de uma vida digna no Estado.

Para a página foi criado um cronograma de recuperação contínua para orientar o cadastramento de iniciativas e tornar visível, para potenciais investidores, em qual estágio o recurso poderá ser investido. Em prevenção, por exemplo, serão mapeadas as atividades contínuas; em curto prazo, as respostas dadas diariamente; em médio prazo, ações empreendidas em semanas e meses – todas elas compõem o estágio de resposta emergencial diante do desastre. No longo prazo (meses e anos), estarão mapeadas as propostas de reconstrução e recuperação do território atingido.

Entre os exemplos de ações de reestruturação estão as iniciativas focadas na reconstrução de habitações, reabilitação de infraestrutura, recuperação econômica, restauração ambiental, reconstrução de escolas e centros de saúde, desenvolvimento comunitário, planejamento urbano resiliente, promoção do turismo e da cultura, fortalecimento de capacidades locais, monitoramento e avaliação do progresso da reconstrução, além de garantir a eficácia das intervenções.

As inscrições estão abertas a organizações e negócios sociais que atuam de forma emergencial ou estrutural em face de desastres; que buscam recursos por investimento social direto, incentivado ou doações; que atuam com as mais diversas causas sociais de maneira conectada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU); de todo o território nacional e que estejam destinando esforços para o Rio Grande do Sul.

Como funcionará o ciclo de investimento

Segundo Raphael Mayer, cofundador da Simbi, as informações enviadas pelas organizações e pelos negócios sociais serão armazenadas no banco de dados da social tech – cujo ecossistema envolve mais de 60 grandes empresas – e passarão por um processo de pré-seleção; os projetos aprovados e pré-selecionados por empresas investidoras serão contatados pela Simbi para receber informações sobre as próximas etapas do processo. “As iniciativas selecionadas por empresas receberão o apoio dos nossos profissionais para que possam receber o aporte”, afirma Mayer.

Responsável por mobilizar mais de R$ 500 milhões em recursos de impacto desde 2017, a Simbi é uma social tech especialista em gestão do investimento social de empresas. “Ao unir tecnologia com cuidado humano, ampliamos a distribuição do investimento social privado, verba direta e incentivo fiscal, em todo o Brasil. Por meio do nosso ecossistema de soluções, conectamos nossos clientes, as empresas investidoras, com iniciativas sociais transformadoras no intuito de escalar o impacto positivo na sociedade. Apoiar a reconstrução significa, para a Simbi, ir além do investimento. Representa unir forças com o governo, o terceiro setor e a comunidade local para reconstruir a vida da população com escuta e respeito.

SOBRE A SIMBI |

Fundada por Raphael Mayer, Mathieu Anduze e Tadeu Silva em 2017, a social tech é pioneira no Brasil na gestão do investimento social por meio de verba direta ou incentivada (leis de incentivo fiscal). Com um sistema inteligente de gerenciamento de dados relativos a mais de 215 mil iniciativas sociais, a Simbi oferece uma visão completa do ecossistema de projetos culturais, esportivos e de saúde aprovados em leis de incentivo desde 1992. Ao longo da trajetória, a empresa movimentou mais de R$ 500 milhões em incentivos fiscais; mais de R$ 1 bilhão em iniciativas sociais foi auditado; mais de 900 projetos foram beneficiados em todas as regiões do país; e mais de 40 multinacionais utilizaram a solução. De forma concreta, a plataforma, juntamente com os especialistas em investimento social da Simbi, promove maior movimentação financeira para o terceiro setor ao gerir de maneira mais eficiente e inteligente a verba de leis de incentivo de empresas e a direta; ao mesmo tempo, otimiza a pesquisa, a avaliação e a gestão.

Com uma equipe de mais de 40 colaboradores, a empresa possui hoje mais de 50 clientes corporativos – para os quais cuida da gestão do investimento social. A social tech conta com uma plataforma desenvolvida para ser um ecossistema de soluções modulares, cujos produtos principais são:

– Gestão 360º | Permite acompanhar o impacto em tempo real com uma governança descomplicada.

– Pré-investimento | Oferece apoio de uma assessoria de investimento social que conduz uma busca estratégica por iniciativas sociais no nível municipal e com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU – são mais de 215 mil iniciativas sociais mapeadas pela Simbi, curadoria de projetos por meio da tecnologia e centralização da tomada de decisão.

– Auditoria | O cliente encaminha os projetos selecionados na plataforma para que a equipe da Simbi conduza uma análise criteriosa, garantindo benefícios como transparência nas iniciativas, processos de due diligence mais eficientes, investimento com mais segurança.

– Pós-investimento | O cliente pode acompanhar, em tempo real, o impacto social do seu investimento, definindo critérios de avaliação, acompanhando o projeto e consolidando informações em um único lugar.

– Plataforma personalizada | O cliente pode modular diferentes dados de mercado sobre investimento de impacto em um único dashboard de impacto.

Além de trazer mais dados e transparência para o setor, a Simbi oferece inovação ao simplificar a implementação do “S” da agenda ESG nas corporações de forma metrificável.

 

Fonte: Betânia Lins

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