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  • dezembro 28, 2017

Fogos de artifício vêm aí! Cuidados para seu bichinho não ter medo (ou coisa pior)

virada do ano se aproxima, e essa é a data onde mais fogos de artifício são comercializados. As explosões barulhentas e multicoloridas possuem muitos fãs, mas em virtude de uma questão polêmica, que é a audição dos cães e gatos domésticos, há quem odeie essa modalidade de diversão. Isso em razão de que principalmente os cachorros podem se mutilar, se machucar, ter convulsões, fugir, e até morrer de ataque cardíaco fulminante, nos casos mais extremos.

Na internet, vídeos e fotos dos animais “vítimas” dos fogos viralizam. “Eu detesto fogos. É a típica coisa que só beneficia o ser humano, e mesmo assim, é um benefício sem a menor utilidade, só ver umas luzes no céu. Tenho 3 cães e eles sofrem muito”, diz a empresária Fernanda Cruzes, 32 anos. Segundo ela, seus cachorros, todos vira-latas, ficam ansiosos, estressados, e um dele, chamado Toddy, chega a morder as próprias patas de nervoso.

Assim como outros donos, Fernanda toma algumas atitudes para o momento estressante. “Eu envolvo as patas do toddy com um pano para ele não se machucar. Coloco todos no meu quarto, ligo o som com um som bem baixinho de música calma, dou homeopáticos e fico com eles até acabar, para acalmá-los”, descreve.

A administradora Renata Siega Milani conhece de perto das dificuldades de lidar com animais apavorados devido os fogos, assim como Fernanda. Ela tem duas cachorras – Kiara e Panda das raças dálmata e bodder collie, ambas adotadas e ainda um gato, o Chiclete. As festividades de final de ano deixam os animais bastante agitados e preocupam a dona.

 

 

“Os três se assustam muito com fogos, mas as cachorras sofrem muito mais. Geralmente nos primeiros momentos, eles tentam se esconde dentro de casa, choram pedem colo e é muito triste vê-los assim e não poder fazer nada. Após o fim da queima de fogos, em geral a Kiara (dálmata) fica muito depressiva”, conta Renata.

Acalmando seu pet

Para este tipo de situação, além providenciar um local seguro para que o animal fique acomodado durante a queima de fogos, indica-se o tratamento preventivo por meio da homeopatia.

“A homeopatia aumenta a tolerância e a sensação de segurança dos animais frente ao medo por barulhos intensos. O ideal é iniciar o tratamento antes das festas visando o preparo daqueles animais que já apresentaram histórico de estresse devido os fogos”, esclarece a médica veterinária e diretora da Sigo Homeopatia Veterinária Mônica Souza.

Segundo ela, caso ocorra algum tipo de ferimento devido o desespero do animal (alguns se machucam ao se jogarem em portas de vidros ou escalar muros e grades), deve-se entrar com um tratamento para traumas, também homeopático.

Outras medidas

 

(Reprodução/Pinterest)(Reprodução/Pinterest)

 

– Manter seu pet em um local seguro e sem acesso à rua, evitando assim que fuja assustado. 
– Colocar coleiras com plaquinha de identificação. Caso ele fuja, pode ser encontrado mais facilmente.
– Oferecer atenção e carinho para mantê-lo calmo.
– Evite deixar o animal sozinho durante a queima de fogos e sempre consulte o veterinário para que este profissional esclareça e oriente sobre outras medidas para tornar o período menos traumático. 
– Enrole um chumaço do algodão de um tamanho considerável e coloque dentro do ouvido do pet. Cuidado para não enfiar muito fundo e machucá-lo. Ponha numa profundidade que o algodão fique firme e não caia. 
– Mantenha as janelas e cortinas fechadas para que abafe um pouco dos sons dos fogos de artifício. Assim que passar o barulho pode abrir novamente. 
– Se houver mais de um cachorro na casa é bom separá-los. Situações de estresse favorecem brigas e eventuais ferimentos.
– Jamais deixe-o amarrado. Na hora do medo pode se enforcar tentando se soltar.

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