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  • agosto 5, 2023

Festival de Inverno de Bonito traz atrações nacionais para agradar a todos os gostos

Festival de Inverno de Bonito traz atrações nacionais para agradar a todos os gostos

A XXII edição do Festival de Inverno de Bonito traz para Mato Grosso do Sul atrações nacionais e regionais que com certeza irão agradar aos mais diversos gostos musicais. O FIB 2023 é uma realização do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura, Sesc MS e Prefeitura de Bonito.

A abertura, no dia 23 de agosto, quarta-feira, ficará por conta da Orquestra Jovem Sesc MS e Fafá de Belém. A Orquestra Jovem Sesc surgiu através dos cursos de música na unidade Sesc Lageado em Campo Grande MS. Criada com intuito de desenvolver a prática em conjunto, tem em sua formação os naipes de cordas friccionadas, percussão e madeiras. Alguns componentes participaram da gravação DVD Tetê Espíndola tocando como convidados na Orquestra Sinfônica de Campo Grande no Teatro Glauce Rocha.

Orquestra Jovem Sesc MS vai participar da abertura do Festival de Inverno de Bonito 2023
Fafá de Belém

A carismática e risonha Fafá de Belém, nascida Maria de Fátima Palha de Figueiredo, em Belém, que vai abrir o Festival, ganhou reconhecimento nacional quando, em 1975, a música “Filho da Bahia”, cantada por ela, foi introduzida na trilha sonora da telenovela Gabriela. A cantora completou, em 2023, 48 anos de carreira com mais de 15 milhões de álbuns vendidos, entre o Brasil e Portugal. Já gravou mais de 30 álbuns, entre CDs, DVDs e EPs, além de participações em coletâneas de sucesso e outros artistas. A cantora é também embaixadora da Unicef, região amazônica, por ações e serviços prestados à causa infantil e adolescente, contra a exploração e prostituição de crianças.

No dia 24 de agosto, quinta-feira, é a vez de se apresentar a banda Bala Desejo e Paulinho Moska com Maria Gadú. Bala Desejo é formada pelo jovem grupo que se conhece a vida toda, Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra. Requisitados por grandes festivais do Brasil e do mundo, juntos tornaram-se expoentes da nova geração musical e ganhadores do Grammy Latino 2022, com o primeiro álbum lançado intitulado ‘Sim Sim Sim’.

Maria Gadú é outra atração do Festival

Paulinho Moska começou a construir sua carreira solo a partir de 1993 com o disco “Vontade”, passando então a produzir uma discografia repleta de canções inspiradas que falam sobretudo,de “amor à vida”. São 25 anos escrevendo canções em que as letras se destacam tanto quanto a música. Durante a pandemia, e até o momento atual, Moska tem se dedicado a produzir conteúdos ricos e diversos. Este ano, o cantor é atração confirmada para o Festival de Inverno de Bonito, ocasião em que se apresentará com a cantora Maria Gadú.

Na sexta-feira, dia 25 de agosto, sobem ao palco de Bonito os Gilsons e a cantora Iza. Gilsons é um trio musical brasileiro de MPB formado em 2018 por José Gil, Francisco Gil e João Gil, respectivamente filho e netos de Gilberto Gil. O trio lançou um EP de estreia: Várias Queixas (2019). O resgate das influências baianas e da ancestralidade marca a música do Gilsons. O que se escuta da música do trio tem samba, rap, funk, afoxé e pop com algo eletrônico.

Isabela Cristina Correia de Lima Lima,  mais conhecida pelo seu nome artístico Iza, lançou primeiro álbum, Dona de Mim, em 2018 e recebeu uma indicação ao Grammy Latino de Melhor Album Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa. Em 2019, Iza estreou como jurada no The Voice Brasil. .O estilo musical de Iza é classificado majoritariamente como R&B, mas ela inclui outros gêneros específicos em algumas canções como o pop, reggae, fusion e o soul, além de já ter colocado elementos da cultura afro-brasileira nas suas canções, como o berimbau em “Ginga”. Iza citou como suas maiores referências musicais as cantoras Etta James, Donna Summer, Elza Soares, Alcione, Rihanna e Beyoncé.

Rapper Emicida vai se apresentar no dia 26 de agosto

 

No dia 26 de agosto, sábado, é a vez de se apresentarem a cantora Juliana Linhares e o rapper Emicida. Ao se ver sozinha durante a pandemia, Juliana Linhares assumiu as rédeas de sua história e lançou o álbum autoral Nordeste ficção, que traz a região em que nasceu para o centro do debate. Moradora do Rio de Janeiro desde 2010, tem como missão quebrar os estereótipos sobre seu povo. Aos 32 anos, cruza as fronteiras e leva seu som para palcos dentro e fora do país. Cantora, compositora, atriz e diretora, a potiguar Juliana Linhares é a bola da vez.

Desde que começou a dar os primeiros passos no rap, nas batalhas de freestyle, lá pelo ano de 2006, Leandro Roque de Oliveira, o Emicida, sabia que queria ter uma carreira sólida. Talvez ele não soubesse que construiria alicerces consistentes o suficiente para ir além da sua própria trajetória. Assim, se tornou a principal referência da sua geração no rap, Suas importantes falas e ideias sobre o panorama do mundo, seja na esfera política, cultural ou social, tornou Emicida um dos mais importantes pensadores contemporâneos do país.

E para encerrar o Festival com chave de ouro, no dia 27 de agosto, domingo, sobe ao palco o Trio Parada Dura. Formado em Minas Gerais no ano de 1971, é considerado um dos maiores, mais antigos e mais bem-sucedidos grupos musicais de música sertaneja do Brasil. Atualmente estão em sua oitava formação, com Creone, Leonito e Xonadão. O grupo alcançou o sucesso nacional em 1981, com o lançamento do LP Último Adeus, em que interpretou as canções Fuscão Preto e Arapuca. Ao longo da carreira, o Trio Parada Dura recebeu 11 discos de ouro e 3 discos de platina.

Trio Parada Dura encerra o Festival

Karina Lima, FCMS

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