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  • maio 24, 2017

Cheia se consolida e rio Paraguai mantém há 24 dias mesmo volume de água

Casa de ribeirinho comprometida pela água. (Foto: Iasmim Amiden/ Ecoa)Casa de ribeirinho comprometida pela água. (Foto: Iasmim Amiden/ Ecoa

O volume de água no rio Paraguai nesta quarta-feira (24) chegou ao nível de 5,77 metros na comunidade Bela Vista do Norte, em Mato Grosso do Sul. Há 24 dias, o nível se mantém o mesmo, sem baixar ou subir, consolidando que a cheia do Pantanal deste ano é maior que o ano passado.

Não existe um padrão de medição para o rio, mas o presidente do Ecoa (Organização Não Governamental Ecologia e Ação), André Luiz Siqueira, explica que no dia 9 de maio, o volume chegou a 5,79 metros; no dia 16 baixou para 5,76 metros e hoje chegou a 5,77 metros. “Neste mesmo dia em 2014 quando foi a maior cheia dos últimos 20 anos, o nível do rio chegou a 6,30 metros”, comenta.

De acordo com o relatório diária da ANA (Agência Nacional das Águas), em Porto Murtinho, o nível está em 5,18 metros. No dia 21 de maio, foi registrado 5,04 metros.

“As famílias da comunidade Barra do São Lourenço que têm as casas mais baixas, ainda não retornaram aos lares e estão em casas vizinhas que são mais altas, ou na região do aterro, local preparado para receber os ribeirinhos nessa época”, informa.

Porém, mesmo com a cheia, as escolas das comunidades ribeirinhas estão tendo aulas normalmente. “Este ano percebemos que a cheia não é tão extraordinária quanto a de três atrás ou a de 2011, quando o rio Paraguai represou o rio Miranda”, explica o presidente.

O que acontece neste ano, ainda segundo Siqueira, é que a cheia vem depois de uma seca e as represas e riachos que estavam secos, começam a se encher agora. “Esses pequenos rios estão sendo preenchidos agora e a situação é confortável para os produtores e para a natureza”.

Não há uma previsão de quando as águas devam baixar, já que as chuvas estão constantes em Mato Grosso do Sul. O Ecoa acompanha diariamente a situação do nível do rio.

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