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  • agosto 7, 2017

Chamamé é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado

 Imagem do documentário Ao Som do Chamamé, que resgata a história do gênero. (Foto: Divulgação/Novelo Filmes)

Imagem do documentário “Ao Som do Chamamé”, que resgata a história do gênero. (Foto: Divulgação/Novelo Filmes)

O chamamé é, oficialmente, Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. O registro foi publicado hoje, no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul, e assinado pelo diretor presidente da Fundação de Cultura, Athayde Nery.

A decisão foi tomada pelo Conselho Estadual de Cultura de MS, após análise do processo que pedia a inclusão do gênero musical entre os patrimônios do Estado.

Apesar da sua origem estar associada ao Paraguai e a Argentina, já que derivou da polca paraguaia, o Conselho argumenta que o chamamé representa uma identidade cultural ligada à alma guarani, sendo encontrado no Mato Grosso do Sul devido a sua localização geográfica e intenso intercâmbio cultural com o Paraguai.

 

A dupla Beth e Betinha divulgaram o chamamé desde os anos 60. (Foto: Arquivo/João Garrigó)A dupla Beth e Betinha divulgaram o chamamé desde os anos 60. (Foto: Arquivo/João Garrigó)

Artistas regionais como Zé Corrêa, considerado o Rei Do Chamamé nos anos 60 e 70, as duplas Beth e Betinha, Délio & Delinha, o cantor Castelo e, mais recentemente, os musicistas Marcelo Loureiro e Vinícius Teló são algumas das principais referências do chamamé sul-mato-grossense.

Em Campo Grande, o Instituto Cultural Chamamé MS, criado em março de 2015, trabalha na divulgação e preservação do gênero. Em setembro, acontecerá o Festival Cultural do Chamamé 2017, na Capital.

Com o registro, agora o ritmo vai entrar para o “Livro de Registro das Formas e Expressão”, como o patrimônio histórico, artístico e cultural do Estado.

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