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  • dezembro 11, 2022

Governo do Estado investe mais de 23 milhões no restauro de equipamentos culturais de MS

Governo do Estado investe mais de 23 milhões no restauro de equipamentos culturais de MS

O Governo do Estado investiu somente este ano mais de R$ 23 milhões em reforma, manutenção e restauro de equipamentos culturais geridos pelo Estado. O MARCO (Museu de Arte Contemporânea), a Casa do Artesão, Castelinho de Ponta Porã, a Concha Acústica Helena Meirelles, o Centro Cultural José Octávio Guizzo, Arquivo Público Estadual, Igreja São Benedito e Vagão Ferroviário foram os locais que receberam os investimentos, que resultaram em melhorias nas instalações.

 

Museu de Arte Contemporânea (Foto: Bruno Rezende)

 

O MARCO recebeu os serviços de manutenção, limpeza, substituição de material deteriorado e reparos na cobertura, além de reparo no forro de gesso e pintura interna das paredes danificadas. A obra teve duração de 60 dias, que teve sua execução finalizada a contento. Foram investidos R$ 82.790,04.

O Projeto Arquitetônico do Castelinho de Ponta Porã foi concluído em 2020. A obra foi iniciada em fevereiro de 2022, com previsão orçamentária aprovada para iniciar somente o restauro do edifício, pois a construção dos anexos será iniciada em uma segunda etapa. Os serviços executados são: restauro e recuperação de todos os elementos arquitetônicos danificados, assim como fachadas, coberturas, alvenarias, banheiros, adequação da acessibilidade, reforço estrutural, instalações elétricas e hidrosanitárias novas. A entrega da obra está prevista para fevereiro de 2023, com investimento total de R$ 5.500.000,00.

 

Castelinho, em Ponta Porã (Foto: Divulgação)

 

Obra emblemática da cidade de Campo Grande, o restauro da Casa do Artesão foi iniciada em novembro de 2021 com previsão de conclusão em 2023. O prédio foi restaurado por completo, desde instalações elétricas e hidrossanitárias, a elementos arquitetônicos, banheiros, esquadrias, totalizando investimento no valor de R$ 2.571.043,98.

A Concha Acústica Helena Meirelles recebeu a substituição do piso dos palcos, pintura externa das paredes em alvenarias e teto, reparo e pintura das arquibancadas e bancos em concreto e pintura dos gradis externos. A obra teve duração de 120 dias, tendo sido investidos R$ 265.652,78.

No Centro Cultural José Octávio Guizzo, os serviços executados serão de revitalização das fachadas, reforma dos ambientes internos existentes incluindo: instalações elétricas e hidrossanitarias, pintura, pisos e revestimentos, climatização e adequação da acessibilidade. Também há a previsão de ampliação da área dos camarins, substituição de toda cenografia, sonorização, acústica, elétrica e climatização do Teatro Aracy Balabanian, com investimentos de R$ 9.354.831,86.

 

Concha Acústica Helena Meireles (Foto:Chico Ribeiro)

 

Quanto ao Arquivo Público Estadual, foi iniciado o estudo técnico preliminar e consequentemente um programa de necessidades, a fim de instalá-lo no prédio ao lado da Casa do Artesão. Em fase preliminar de reconhecimento e anteprojeto, a reforma contemplará toda a parte de instalações elétricas e hidrossanitarias, pintura, pisos e revestimentos, climatização e adequação da acessibilidade. O investimento previsto é de R$ 2.500.000,00.

Outra obra bastante esperada pela população é o restauro da Igreja de São Benedito e requalificação do seu entorno. Foi iniciada a atualização da planilha orçamentária, assim como adequação dos projetos arquitetônicos, elétricos e estruturais, a fim de lançar a licitação da obra. Em fase preliminar de reconhecimento e elaboração de Estudo Técnico Preliminar e Termo de Referência, notou-se a necessidade de ajuste. A restauração contemplará toda a parte de instalações elétricas e hidrossanitarias, pintura, pisos e revestimentos, climatização e adequação da acessibilidade. A obra está prevista para iniciar em maio de 2023, com recursos no valor de R$ 2.750.000,00.

 

Maquete da reforma da igreja de São Benedito

 

Foi iniciada a tramitação documental a fim de incorporar o Vagão Ferroviário ao patrimônio da FCMS, uma vez que foi doado em 2008 a pedido do então governador para compor a memória ferroviária do Estado. Com objetivo de preservar esse exemplar único no Estado, a restauração completa e o projeto de educação patrimonial estão previstos para iniciar em abril 2023, com investimento de R$ 550.000,00.

Para o gerente de Patrimônio Cultural da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Caciano Lima, o Patrimônio Cultural vem sendo percebido e tendo maiores esforços nos últimos tempos. “É um item que relaciona Cultura e Turismo, impulsionando a economia da cultura nessas interfaces. Além disso, também são registros importantes para a posterioridade. Portanto, a conservação, preservação e restauração do patrimônio cultural é um assunto muito constante na sociedade contemporânea e se mostra de grande importância para manter a memória coletiva e individual na formação social. Ao restauro, tratado em questão, une-se as outras áreas: museologia, arquivologia, biblioteconomia, literatura, gastronomia, as grandes áreas do patrimônio imaterial e o Educativo. Esse último, não num viés ‘professoral’, mas de alinhado às ações de salvaguarda dos bens culturais”.

Texto: Karina Lima
Foto do destaque: Bruno Rezende

 

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