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  • março 7, 2017

Modernização do Hospital Regional de Ponta Porã garante qualidade e humanização no atendimento

Ponta Porã (MS) – Pacientes que precisam de atendimento médico no Hospital Regional Dr. José Simone Netto (Hospital Regional de Ponta Porã) encontram atendimento humanizado. Desde que a gestão da unidade foi transferida pelo Governo do Estado ao Instituto Gerir (organização social), o hospital tem registrado mais qualidade e eficiência nos serviços prestados, inclusive com a oferta de procedimentos que antes não eram realizados, como exames de endoscopia, por exemplo.

A reforma do hospital foi apresentada à população durante a solenidade de inauguração de 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na sexta-feira, 3 de março. Atendendo a um antigo sonho da população de Ponta Porã e região, o governador Reinaldo Azambuja e a diretoria do Instituto Gerir mostraram detalhes das obras de modernização.

Além dos 10 novos leitos de UTI, sendo um de isolamento e três leitos humanizados, com direito a acompanhante, e recepção própria para visitantes, o Hospital, que possui 104 leitos de internação e centro cirúrgico com três salas, teve grande parte da estrutura ampliada e reformada. Referência para oito municípios da microrregião sul, a instituição está de cara nova e o atendimento aos pacientes foi reformulado para garantir qualidade e humanização.

UTI antes da reforma

UTI depois da modernização

A recepção social, que mal tinha cadeiras para espera, agora tem ambiente climatizado, bebedouro, sistema de som e televisão e cadeiras confortáveis para os pacientes que aguardam atendimento e seus acompanhantes. Além disso, o local recebeu nova iluminação, e a estrutura elétrica, hidráulica, piso e pintura foram trocados. Também há uma recepção para o setor de maternidade, que antes era realizado pelo pronto socorro juntamente com as outras emergências e urgências.

O ajudante de pedreiro, Ederson Marques, 30 anos, diz que sempre acompanha sua esposa, a doméstica Irene Arevalo, 38 anos, que está gestante, para a realização de exames no laboratório. “Minha esposa está grávida e sempre que possível eu estou aqui. Depois da reforma da recepção ficou bem limpo. Agora podemos até utilizar o banheiro. Está bem melhor”, disse.

“As mudanças acontecem em todos os âmbitos. Tanto na estrutura física quanto nos colaboradores. Nossa prioridade é oferecer serviço qualificado, humanizado, pois atendemos pessoas em condições de fragilidade. Pacientes que são atendidos com respeito e ética têm mais confiança na equipe e respondem melhor ao tratamento”, explicou o diretor geral Franco Xavier, ao destacar que as melhorias não são apenas na estrutura física do local.

O Hospital tinha paredes descascadas, com rachaduras, infiltrações e com a nova gestão recebeu pintura, manutenção na estrutura elétrica, hidráulica, novo telhado e vidros, portas e aparelhos de ar-condicionado foram substituídos.

A cozinha, o refeitório e a câmara fria para armazenamento dos alimentos perecíveis foram totalmente reformados. A estrutura elétrica e hidráulica, assim como o piso foram trocados, e eliminados pontos de ferrugem. Foram substituídos armários, prateleiras, utensílios, mesas, cadeiras, e tudo o que não estava de acordo com as normas sanitárias vigentes. Agora há espaço específico destinado para recebimento e higienização dos alimentos antes de serem armazenados, e os funcionários também trabalham uniformizados e contam com instrumentos adequados para o preparo das refeições, com equipamentos de proteção individual que garantem segurança durante o trabalho.

As refeições do Hospital também estão mais nutritivas e balanceadas, e são preparadas conforme cardápio elaborado por nutricionista, e cada paciente recebe alimentação elaborada seguindo recomendações médicas.

A dona de casa Ieda Sanches, 58 anos, destaca a qualidade da alimentação servida no Hospital após as mudanças. “Estive há cerca de três anos no Hospital Regional e digo que parece outro. Recebemos a alimentação nos horários certos, a comida é muito saborosa, nem parece de hospital. Até quando minha pressão sobe e eu preciso de comida sem sal, não fica ruim. Antes não dava para comer, não tinha gosto de nada”, lembra.

Recepção antes da parceria do Governo do Estado com o Instituto Gerir
Recepção depois da modificação da gestão do hospital

Se antes o local não comportava muitos servidores por conta da falta de espaço e de mesas, cadeiras, iluminação e climatização adequadas, após a reforma houve ampliação do refeitório, que agora é climatizado e totalmente adaptado para servir refeições de maneira adequada e com comodidade.

Outra mudança implementada pelo Instituto Gerir e que faz bastante diferença na qualidade do atendimento no Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, é o serviço de hotelaria hospitalar, que gera conforto, segurança e bem estar para os pacientes.

A aposentada, Zulmira de Oliveira, de 66 anos, esteve internada antes da mudança de gestão do Hospital e também no inicio de janeiro deste ano e notou a diferença na limpeza e no enxoval. “Estive no Hospital Regional antes da reforma e agora está muito bom. É tudo limpo e às vezes trocam os lençóis duas vezes por dia”.

Antes, na lavanderia, os funcionários trabalhavam sem equipamentos de proteção individual, os ralos estavam entupidos, as roupas eram mal armazenadas, o local tinha ventilação inadequada e o enxoval, além de insuficiente para atender a demanda, estava danificado. Agora o Hospital conta com lavanderia totalmente reformada, enxoval novo e completo, e serviço de hotelaria especializado.

Lavanderia antes da modificação
Lavanderia depois da modernização no hospital

Indicadores

Toda a reestruturação do Hospital Regional de Ponta Porã refletiu diretamente na melhoria dos indicadores de atendimento da população. Desde agosto de 2016, quando o Instituto Gerir assumiu a administração do Hospital, estão sendo realizadas mais consultas, exames e cirurgias.

O número de consultas e atendimentos de urgência passou de cerca de dois mil em agosto para 4.734 em dezembro, totalizando mais de 21 mil pessoas atendidas neste período. Os atendimentos nos casos em que o paciente teve que ficar em observação até 24 horas após dar entrada no Hospital totalizaram 8.778 entre agosto e dezembro.

E os exames de endoscopia, que antes não estavam sendo realizados no Hospital, totalizaram 137 em dezembro, assim como as cirurgias de visão, que passaram de zero para 102 também no mês de dezembro. Já os exames de ultrassonografia triplicaram entre agosto e dezembro, passando de 90 para 307.

As internações de pacientes que não necessitam de cirurgia mais do que dobraram, passando de 108 em agosto para 244 em dezembro, totalizando 847 internações no período. O mesmo aconteceu com internações de pacientes que precisaram de cirurgia, número que aumentou de 71 para 144 e totalizou 426 entre agosto e dezembro do ano passado.

Leonardo Cremer, Assessoria de Comunicação Hospital Regional de Ponta Porã.

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